Pages

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Parece que é sempre assim, a euforia, a tristeza, a euforia, a tristeza...
Eu tenho percebido, cada vez mais, que não me cabe aqui. Não me cabe nesse jogo de egos, não me cabe nesse mundo de fazer contatos e interesses. Toda vez que me vejo dentro desse redemoinho de "gente bem sucedida" eu acabo triste. Aí algum tempo depois eu vou perceber que esses sonhos todos não eram meus.
Essa vontade de ser um sucesso não é minha. Nem de parecer grande, nem de ganhar muito dinheiro, nem de pivô de um mercado que vai me colocar em pedestais. A vontade de estar em um pedestal, não, não é minha também.
Tenho achado difícil não me influenciar pelos desejos alheios. Sempre foi, mas agora, talvez pela consciência do problema, isso tem se tornado incisivo.
Se EU não quero PRA MIM certos triunfos, por que o desejo alheio consegue me atormentar?

Sinto falta dos livros que me agrandecem por dentro. Por fora. De cabeça pra baixo.
Sinto muitas faltas.
A começar pelas montanhas.